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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Fazendo a famosa "Vista Grossa"



Recentemente vi o filme "O Inventor da Mocidade"
uma comédia da década de 50 que tem no elenco
uma participação pequena do ícone Marilyn Monroe .
Mas é Cary Grant o astro principal ao lado de Ginger Rogers .
Mas vamos ao que me levou a fazer este post ...
Já tinha lido algumas coisas a respeito deste famoso galã
que atravessou 4 décadas estrelando grandes filmes Hollywoodianos .
O  grande drama da vida de Cary
foi esconder o grande amor de sua vida : Randolph Scott 
Os dois foram tão apaixonados que chegaram a dividir juntos
o mesmo quarto , deixando os executivos do cinema enlouquecidos .
Toda essa história "homossexual" poderia acabar
com a imagem de galã dos dois , principalmente de Cary
em alta por causa de suas comédias românticas .
Até casamentos foram arranjados para que as carreiras
de ambos não fossem abaladas .
Acontece que se analisarmos as fotos que os dois "amigos"
divulgaram na época vemos que essa relação era ÓBVIA !!!
Do tipo só não vê quem não quer ...
Pois é ... a famosa Vista grossa que se faz quando não se quer
enfrentar a realidade .




Atualmente na novela global das 21hs vemos Mateus Solano
como um gay enrustido casado com Bárbara Paz .
Aqui novamente acontece o mesmo da época do galã Cary Grant .
O personagem de Solano desmunheca , solta piadas ferinas
e expressões que hétero nenhum jamais pensaria pronunciar
e quase ninguém a sua volta se dá conta .

O autor Walcyr Carrasco afirmou que a composição
do tal Felix é proposital  já que há diversos  enrustidos
assim como ele que as famílias fazem a maior vista grossa ...
Isso é uma grande realidade ...

Quantas vezes eu não escuto alguém dizer bem assim :
fulano não é gay porque ele é casado e tem filho
Ele não é gay não só é assim porque foi criado pela avó
Não é gay não , é coisa da idade , daqui a pouco passa ...

Ninguém tem nada a ver com a vida sexual 
de quem quer que seja 
Mas que essas "vistas grossas" são ridículas , ISSO SÃO !!!

E terminando a história de amor de Cary & Randolph
Quando em 1986 , Randolph soube da morte de Cary
apareceu no velório antes da cremação , pegou nas mãos
do falecido , beijou e colocou sobre a cabeça .
Ai se pôs a chorar .
Só ali os OS OLHOS ALHEIOS SE ABRIRAM PARA A VERDADE !!!





9 comentários:

  1. É uma história muito interessante. Se hoje, nessa época de mais liberdade e menos pressão já é difícil se assumir gay, fico imaginando como seria nos Estados Unidos dos anos 50, sendo uma pessoa pública numa época em que o conservadorismo estava em alta.

    Grande abraço,
    Almir Ferreira
    Rama na Vimana

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  2. Mateus Solano está muito bem no personagem... Gostei do post. Tenho muitos amigos gays que são "mais ou menos" assumidos. Assumem para amigos e amigas muito próximos e para outros gays, mas os familiares não percebem ou como você disse, fazem vista grossa.

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  3. Parabéns pelo post... quantos estão fazendo vista grossa ate pra esse assunto...! rs

    Muito bom a comparação !!! ;D

    Sucesso!!

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  4. E a vista grossa para a política?

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  5. Bela história. O amor sempre é bonito. E triste.

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  6. Nossa, preciso ver este filme... Conheço homens de meia idade com família que não admitem serem gays, pois eles mesmos não se aceitam e até não entendem o que passa dentro de si, porque nunca se olharam de verdade. A opinião alheia não pode ultrapassar o desejo do Ser.

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  7. Realmente ele tem todos os trejeitos tipicos de um homossexual, mas a familia parece fingir nao perceber, pois para ele lidar com o homossexualismo é muito dificil, ja que eles ainda vivem em virtude do "o que que a sociedade vai pensar"

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  8. Bom, parece o igual ao Ricky Martin, pois até no estilo das fotos como capa de álbum soam meio estranho, e ainda aquela foto clássica dele com o personal dele, ai não tem como estranhar..... Porem ele pelo que parece é mais macho não feminino.

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  9. Em relação ao Matheus Solano e o seu personagem "só não vê quem não quer enxergar", acredito que na trama a família sabe que ele mesmo casado com uma mulher é gay mas é melhor aceitar assim do que a verdade.

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